As lesões por pressão é um dos principais problemas de saúde pública, milhões de pessoas possuem algum tipo de lesão de pele. Ela atinge diferentes faixas etárias, acometendo indivíduos que necessitam ficar muito tempo acamados, ou em cadeira de rodas. Os profissionais de enfermagem são os responsáveis na prestação dos cuidados aos pacientes, devendo diagnosticar, planejar implementar e avaliar, sendo assim, ele é o protagonista no cuidado das lesões por pressão (LPP) (BERNARDES; JURADO,2018). Conforme a National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecido mole subjacente quando pressionado contra uma proeminência óssea por tempo prolongado. Apresenta-se tanto em pele intacta como em lesão aberta, classificadas em 4 estágios. Os índices de LPP são um importante indicador da qualidade de assistência, pois através deles podemos verificar a qualidade do cuidado prestado ao paciente. Entretanto, a falta de uma atenção sistematizada no cuidado leva ao aumento dos índices de incidência. No Brasil, no que diz respeito ao cuidado domiciliar, a incidência de risco para desenvolvimento da lesão por pressão está entre 41,2% e 59%, se mostrando um número preocupante (SOARES; HEIDEMANN, 2018). Com o avanço da tecnologia, o uso das coberturas foi aperfeiçoado, até chegar as ofertadas atualmente. Sendo assim, observa-se que dentre as coberturas mais utilizadas temos os ácidos graxos, essências, placas de hidrocoloide, hidrogel, filme transparente, a sulfatiazina de prata e a colagenase. Nesse cenário podemos avaliar que seu uso ainda que bastante comum é utilizado de maneira incorreta comprometendo a recuperação da lesão, em alguns casos é recomendado até mesmo a utilização de opções mais eficazes e atuais para a recuperação mais rápida (DE JESUS KAPPLER, 2021). Os conhecimentos sobre os tipos de cobertura se mostram indispensáveis no tratamento de LPP, pois, com uma boa avaliação e seleção correta da cobertura, conseguiremos proporcionar uma recuperação mais rápida e eficaz. Entretanto, com a escolha ou uso indevido, pode-se retardar o processo de cicatrização do paciente. Diante do exposto surge a necessidade de compreender a fisiologia da pele bem como os tipos LPP e coberturas. Pensando nisso, a Estar Bem Soluções em Saúde, oferece a seus profissionais um Guia de cicatrização e tratamento de lesões, de forma rápida e prática o profissional consegue identificar a melhor cobertura para o tecido e nível de exsudato da Lesão proporcionando segurança, redução de custos e agilidade no processo de recuperação dos pacientes.
Entre em contato e Saiba mais: Elaborado por Enfermeira Thais Micheli